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O presente estudo centra-se no período conturbado e turbulento que se sucede ao colapso do Império Romano do Ocidente, estendendo-se até à invasão muçulmana de 711.  A base material, por seu turno, refere-se ao conjunto de adornos metálicos, relacionados com o vestuário e o corpo, conhecidos e conotados com a presença germânica em território português.

Neste sentido e em função do balizamento cronológico definido, o estudo abarca elementos que atestam a ocorrência das primeiras incursões, relacionadas com os movimentos migratórios anteriores a 409, objectos coevos das fases de ocupação efectiva dos povos “bárbaros” nos séculos V e VI e ainda os que denotam, na sequência da conversão de Recaredo e da anulação da proibição dos casamentos mistos, aquando do III Concílio de Toledo, a progressiva perda da individualidade germânica e a captação de influências múltiplas, nomeadamente bizantinas, com forte cunho mediterrânico.